30 de junho de 2017

Hotarubi no Mori e (Into the forest of fireflies light)

         Todos nós já esperamos ansiosos pelo Verão. Aqui no ocidente, são as férias escolares. Viajamos para a casa dos nossos avós, e tem também o Natal, praia, festas de fim de ano. O Verão é um período especial e aguardado por muitos. Para jovem Hotaru, o Verão ganhou um outro significado.
          Ao se perder na floresta, ela é salva por um rapaz que a mostra o caminho de volta. Este rapaz é Gin, que perdeu sua sutileza humana, ao ser adotado pelo próprio Deus da Montanha, o qual o enfeitiçou. Com a magia, o corpo humano de Gin se tornou frágil, sendo assim, jamais poderia ser tocado por outro humano. 

              Com o passar dos anos, Hotaru espera ansiosa pelos Verões em que passa na casa dos Tios e que pode visitar Gin. O tempo que passam juntos é lindo, e cheio de significados para a pequena Hotaru, que cresce, mas não deixa de visitar o valioso amigo. 

            Certo dia, Gin decidi levar Hotaru ao festival dos espíritos. A princípio, parece um festival normal, mas ao invés de pessoas, temos espíritos, fingem ser humanos e se divertem como nos festivais normais. Mas algo inevitável ocorre e temos um desfecho triste e sentimental. Engraçado que, por mais triste que seja, a tristeza, não é a mensagem final do longa, mas sim, de destino concretizado.
            Impossível não se emocionar. A sutileza da animação e a delicadeza com que a história é narrada, nos lembra até mesmo as obras do Ghibli. A trilha é envolvente e os personagens são bem construídos. 45 minutos foi pouco pra tanta emoção, e passa voando quando se está envolvido. O filme, que mais parece um curta, foi baseado no one-shot de Yuki Midorikawa (mesma autora de Natsume Yuujinchou-Por isso as notáveis semelhanças).
           Lembrando que Hotarubi e no mori e, foi escolhido como melhor longa de animação em 2011, recebendo diversos prêmios. Bom, espero que se sintam motivados a assistir a este lindo ficou. Fica aqui minha recomendação. Até breve. 

  •  Roteiro: Yukihiro Shibuya
  • Trilha Sonora: Makoto Yoshimori
  • Direção: Takahiro Omori  

28 de junho de 2017

Mangás que Andei Lendo: Blame! e EVA

           Chegou minha edição 2 de Blame! E eu não resisti em devorá-la. Há muito, eu não colecionava um mangá tão ávidamente. Neste exato momento, eu estava relendo, e me lembrei de postar aqui minhas impressões.

           Continuo embasbacado com a qualidade gráfica das artes do Mestre Nihei-Sama. O traço dele é rebuscado, jogado e cheio de detalhes, e eu amo demais isso. Ele joga na nossa cara esse mundo cyberpunk porra loca, e é impossível ficar indiferente. 
           Esta edição, trouxe algumas páginas coloridas belíssimas. Estou aprendendo e me deslumbrando com os incríveis cenários do Mestre Nihei. Killy continua sua jornada, e aos poucos, novos personagens são acrescentados. 
         O mundo onde Killy está, se mostra cada vez mais complexo e hostil. Todos querem matá-lo, seja pra pegar sua arma disparadora de radiação gravitacional ou impedir que encontre o gene-modem e acesse a internet, trazendo uma possível salvação a humanidade. 
               A história está cada dia mais interessante e OMG, estamos apenas na segunda edição. Ontem comprei pelo Amazon.com o volume 3, e estou aguardando a chegada. Cara, que arte inspiradora♥

            Paralelo a isto, estou relendo Evangelion. Desta vez, os volumes que comprei de um amigo, que estava vendendo a sua coleção no Facebook. Estou no sétimo volume, {edição antiga, meio-tanko, da Conrad} e estou adorando. Nesta edição é introduzida a personagem a Asuka. Gosto bem pouco dela, é verdade, mas EVA é sempre uma ótima leitura. 

             Pena que a edição cinco está bem "empenada". Se alguém tiver e quiser vender, estou interessado. No mais, Asuka chega arrasando em Tokyo 3. Batendo nos garotos e mandando ver em suas performances. Mas é pouco humilde e vai precisar da ajuda de Shinji pra enfrentar o próximo Anjo. 
        Fico por aqui, com esta ilustração de página dupla de EVA nº7. Coisa linda a arte e estilo do mestre Sadamoto. Não me canso de admirar os traços dele.