18 de outubro de 2019

Guerreiras Mágicas de Rayearth 2ºParte

            Rayearth (魔法騎士レイアース Mahō Kishi Reiāsu)havia acabado, mas o mangá estava de vento em poupa e o anime ganhava a cada episódio, mais fãs. Foi solicitado então uma continuação. O final deixou um gostinho de quero mais e um mangá pensado para durar três edições, ganhou mais três, e claro, foi um grande sucesso. As meninas, Lucy, Anne e Marine, haviam completado sua missão, mas havia um sentimento de algo inacabado. Elas estavam nostálgicas e Zephir não lhes saia da cabeça. 
               Elas então, decidem se rever e marcam um encontro novamente na Torre de Tóquio, onde se conheceram. Lá, elas falam de como gostariam de retornar e que poderiam fazer mais e melhor que da última vez. Logo, o brilho as evolvem e retornam juntas aquele fantástico mundo. Elas revem todos que deixaram pra trás, e com saudades, se surpreendem com todos que as esperavam no castelo. 
           Elas recebem novamente armaduras e claro, o auxílio dos machins. Mas ainda não tem noção de quem as teria trago novamente a Zephir, já que a Princesa Esmeralda não mais existia alí. É revelada a existência de países invasores: Autozan, Cizeta e Fahren. Todos almejam ser pilares de Zephir e expandir seus territórios. Zephir, antes, tinha um campo protetor, criado pelo pilar. Agora, sem ele, Zephir virou presa fácil para invasores. 
           Somos apresentados a novos personagens, como o misterioso Lantis, irmão de Zagar, as irmãs Tata e Tatra, a mimada Aska e claro Águia, comandante de Autozan. Todos tem sua motivações para desejarem a invasão de Zephir. Se eu prosseguir, darei spoilers e o final de Rayearth é lindo demais, vocês devem ler. 
              Rayearth possui um traço denso, como X-1999 e RG Veda. Ou seja, visuais lindos e bem detalhados. No anime temos novos personagens, como Nova, contra-parte da alma de Hikaru e Debonair, a personificação da dor dos habitantes de Zephyr, que deseja tão somente, a destruição daquele mundo. Um ponto positivo do anime, é mostrar que as pessoas estão refugiadas no palácio e seguras, bom ao menos algumas... No mais, fica a dica de mais um trabalho do Clamp que eu amo!
Link para a 1º Parte - Recomendadíssimo!
•Edit: 28/10/2019
•Retirei este texto do fan site: Guerreiras Mágicas de Rayearth (OFICIAL) do Facebook.       
         "Vejo muita gente falar que Nova e Debonair são 'fillers', e isso não é verdade. O mangá de GMR iria terminar no primeiro arco; era isso que o grupo CLAMP queria (um final triste), mas devido ao enorme sucesso, vendas de produtos e toda a promoção extrema da obra, fizeram com que a Nakayoshi obrigasse o grupo a continuar, por isso temos a 'fase 2', como isso não foi planejado por elas e o animê estava chegando próximo a história do mangá, os produtores queriam fazer um arco 'filler', aproveitariam que as meninas estavam de volta na terra e fariam esse arco no mundo real, o CLAMP barrou essa ideia, a fase 2 ainda estava em capítulos iniciais, então elas pediram um hiato para a Nakayoshi para que elas focassem somente no animê, Nanase Ohkawa, líder do grupo e criadora da história, foi ser a roteirista de todos os capítulos da 2 temporada, então toda a história que iria para o mangá foi posta primeiro no animê, assim que o animê concluiu elas voltaram a fazer o mangá, por aconselhamento do editor da revista, elas teriam que mudar radicalmente a história para se tornar inédita pros leitores, então removeram Nova e Debonair, além de outras mudanças. Nova e Debonair também aparecem no 'Scenario Collection' novels (romances) divididos em 4 volumes (inéditos no Brasil) lançados em 1997, seguindo o roteiro do animê, além de conter quadrinhos extras."

Cara Gente Branca...

      Estou finalizando mais uma série da Netflix, e antes de perder todo o impacto que senti ao assisti-la, quero deixar aqui algumas palavras, de um negro/pardo/mestiço, que ama sua raça e que depois de Cara Gente Branca, está mais consciente do que nunca, a respeito de suas origens e sim, um tanto mais militante também. 
       A série se passa dentro de uma faculdade, um campus, onde a maioria dos estudantes é branca mas o foco fica no núcleo negro, onde vemos toda uma gama de situações recorrentes com pessoas de pele escura. O racismo é apontado a todo tempo, mas não muito com humor e sim com um certo sarcasmo, necessário e desconcertante. 
       A série emociona, e traz temas jovens e claro, muitas vezes envolvendo racismo. Há abuso de autoridade policial, homossexualidade, aceitação, perda. É uma série interessante quanto ao viés social e recomendo a todos, em especial, as pessoas brancas, óbvio. Sei que é complicado enxergar como os brancos são privilegiados(para os brancos..), mas uma alto-análise nunca é demais. Que possamos todos refletir sobres as questões ali abordadas e com isso, evoluir em nossa mentalidade. Dica dada.