Holy Avenger vem representando os mangás, que por sua vez, podemos dizer que são grande fracasso aqui no Brasil. Sim, fracasso. E quando falo isso me refiro nas inúmeras edições que nunca saíram da primeira edição. Sim, pois estamos desenhando desde a extinta revista ANIMAX (me refiro a desenhar e publicar mangá nacional) ou talvez pouco antes disso, mas o fato é que nada nunca emplacou com força como Holy Avenger, que teve 42 edições e 6 edições especiais foi o maior sucesso nacional, sucesso esse que não mais se repetiu, e que talvez não se repita tão cedo.
Não é o fato de ser pessimista ou algo do tipo. O fato que nos brasileiros estamos até lendo mais, mas ainda assim é um número muito inferior que muitos outros países subdesenvolvidos. Na verdade acredito que seja mais que uma questão de desenvolvimento, mas sim uma cultura não incentivada da leitura.
Outro grande destaque nacional é Maurício de Souza e a Turma da Mônica. Maurício criou sua tchurminha em 1959 e vem conquistando público até os dias de hoje. No entanto, seu público de certa forma foi se desviando para o mangá, estilo que vem ganhando público no Brasil desde 1994, com o boom dos Cavaleiros do Zodíaco. Para se adaptar ao mercado ele fez algo, no início desacreditado, mas que deu muito certo. Adaptou seus personagens ao mangá e acresceu mais idade aos personagens: Resultado, mais um grande sucesso editorial.
Bom, eu realmente ainda não consegui ver algo positivo para me alegrar com esse dia, mas desejo que os brasileiros passem a ler mais e acima de tudo, a incentivar e valorizar o seu próprio talento. Afinal, se o mangá nacional não deslanchar é por que o próprio país não abraça a causa. Para aqueles que ainda acham que não existem isso de mangá nacional, bom, vocês devem estar com sérios problemas de visão, ou aceitação a seu próprio talento. Mas eu entendo “a grama do vizinho sempre será mais verde”. Lamentável.
PS: Perdoe meu texto um tanto quanto amargo, só que me deixa triste perceber tantos talentos se apagarem por falta de incentivo, daqueles que deveriam os apoiar. Vejo tantos talentos nacionais implorando por serem publicados, e quando chegam lá, não passam do número um, muitas vezes por descaso da própria editora. 
Realmente o descaso é expressivo de tal forma que muitos nem sabem que existe o mangá nacional.
ResponderExcluirPrefere-se investir bilhoes em esportes e deixam a desejar no quesito de incentivo as artes de modo geral. E há quem diga que o Brasil é um pais de uma cultura rica. Na verdade nem tao rica assim!
Concordo com cada palavra.
ResponderExcluirExatamente. Bilhões são gastos por ano no esporte, e não vejo isso de forma ruim, no entanto, ficaria imensamente grato se um terço dessa quantia fosse injetada nas artes e no incentivo a leitura. E acima de tudo, na educação. Nossas crianças mal sabem ler e escrever corretamente, que é impossível falar de leitura, sem cutucar a educação. Que fique bem claro que a culpa é dos governantes e não do professores, que trabalham feito escravos e ganham bem menos que os mesmos.
Obrigado pelo seu comentário Anônimo.
Faltou o Phacismo Two de Barbara Linhares e também o Peter Pan em mangá obra da Barbara também, um dia eu encontro essa obras!!! *-*
ResponderExcluirEnquanto o Brasil gasta bilhões em propagandas de esporte e esporte, e BBB, e milhões de programas onde crianças são iludidas pela sexualidade (to falando do quadro "Esquentaa", e milhões em péssimas músicas como ("Ai se eu ti pego"), enquanto isso do outro lado há pessoas morrendo de fome, sem casa, sem família, crinças sem pais, drogados precisando de ajuda, artístas de verdade precisando de um reconhecimento e músicos também, e ainda dizem que o nosso Brasil é uma país rico de cultura, na verdade é pobre, e preconceituoso, e que só pensa em ganhar dinheiro para coisas vãns!!!
é realmente triste!!
Amei o post parabéns!!
Ah, feliz dia nacional do quadrinho!!! *-*
Bjos!!! ^3^)/
Mais uma vez mostrando sua opinião por aqui Bell-chan.
ExcluirMuito obrigado linda, e concordo sim com a sua opinião.
Não vejo a hora desta merdinha, ops, quis dizer modinha de "Ai se eu te pego" acabar, já enchi desta "pobreza cultural" há tempos. O triste é ver clássicos da MPB no esquecimento, enquanto este tipo de conteúdo estupra nossos ouvidos.
O Brasil é mesmo o país da desigualdade e acredito que muito ainda tenha de ser feito pra mudar isso. O triste é ver os políticos cheios de aumentos milionários em seus salários, enquanto pais de famílía tem que depedender de esmolas do governo (bolsa família, gás, blábláblá e etc...) pra dar algo melhor a sua família, isso quando não se acomodam e vivem apenas destes auxílios. Dar o peixe e não ensinar a pescar (ou não dar condições para que se pesque) é a política mais burra que se pode aplicar em um país.