Artista que você não conhece, mas deveria!

     A internet é um grande celeiro expositor, onde encontramos artistas renomados e outros nem tanto, mas ambos de igual capacidade artística. Me impressiona quando vejo artistas independentes -ou não- povoando a rede com suas belas artes, nos permitindo contemplar mundos que antes, existiam apenas em nossa imaginação.

     Um desses artistas é Hibbary, um artista talentoso que gosta de desenhar criaturas selvagens e fantásticas. Sua arte é belíssima,e eu fico babando, pois sei da dificuldade de se desenhar animais. Aqui está alguns dos seus trabalhos. Se gostarem, visitem o DA do artista e deixem comentário. 

     Ótima semana para todos.

O valor do vômito das baleias

     Esta me pegou de surpresa. Vocês sabiam que os melhores perfumes do mundo geralmente usam como fixador uma substância  obtida do vômito das baleias - o âmbar cinza. Pois é, fiquei perplexo com isso e me questionando, como pegariam esta substância... Bom, agora os cientistas desenvolveram cis-abienol, um componente presente na saliva e em pinheiros, que pode substituir o âmbar. 

Fonte: A Gazeta

     Só pra complementar esta notinha curta, o âmbar cinza também pode ser chamado de, âmbar pardo, âmbar gris ou âmbar de baleia. Ele se forma no intestino da baleia Cachalote, sendo uma substância sólida, gordurosa e inflamável. Apesar de possuir um odor próximo ao fecal, se exposto ao ar e a luz, ganha um odor adocicado e terroso.

     A Cachalote, é a maior das baleias com dentes, sendo o maior animal com dentes do planeta, medindo cerca de 18 metros de comprimento. O âmbar cinza é utilizado na digestão de lulas, principal finte de alimentação desses animais. Com o desaparecimento da caça comercial. O âmbar cinza caiu em desuso, sendo substituindo por similares desenvolvidos por cientistas.

     Na antiguidade, em zonas costeiras, o âmbar cinza era de imenso valor, sendo considerado místico, afrodisíaco e até curativo. Os povos costeiros, encontravam o material boiando na beira do mar ou arrojado a costas.

Filmes que Andei Vendo: Reflexos

     Às vezes pegamos um filme para dar uma olhadinha e vemos que ele poderia ter sido melhor trabalhando. Não importa se você entende muito ou quase nada sobre cinema, mas certas coisa são perceptíveis, independente do seu grau de conhecimento. Foi essa a nítida certeza que tive ao terminar de ver Reflexos, com Lena Headey.

     O filme se trata de uma ficção, onde uma radiologista tem a sua vida totalmente transformada depois de um grave acidente, que por incrível que parece, ela sai apenas com  pequenas escoriações. Acontece que a personagem, após ver uma sósia sua, fica totalmente perturbada, e segue a mulher até seu apartamento. Lá, ela encontra fotos onde ela aparece, mas não se recorda de as ter tirado.

     Tá, senta lá que lá vem spoiler... Acontece que espelhos começam a se partir e estilhaçar, e deles (pelo que notamos) começa a sair replicantes, pessoas idênticas as originais, replicas! Logo se nota que essas pessoas querem nada menos que assumir o lugar das originais, e é aí  que começa o terror. A princípio,  a personagem quase é sugestionada a acreditar, que isso está ocorrendo devido a pancada que recebera durante o acidente. Os médicos alegam que ela, poderia ter desenvolvido uma sindorme, onde os pacientes tendem a achar que pessoas próximas a elas não são elas mesmas.

     O filme é rápido e possui um suspense maravilhoso, no entanto peca em desenvolver a trama, de forma a esclarecer fatos. Jogar os fatos na cara do telespectador é fácil, mas desenvolvê-los e torná-los críveis, nem tanto. Por que as pessoas são replicadas? E a família da protagonista? Nada é mostrado ou explorado com convicção pelo filme. Mortes absurdas ocorrem, Os corpos mal são ocultados e no final não há desfecho. 

     Acho sim que o filme merece uma conferida, no entanto não espere grande coisa. O filme e razo, apesar de prometer um plot interessante de ficção e terror. Assista pelo suspense e pelas interpretações dos atores, isso vale a pena. Concluindo: Bom filme, mas muito mal trabalhado. Ainda que o filme tenha sido premiado no festival de Sudance, não vi grandes atrativos no mesmo, a não ser claro, a linda Lena Headey.

Mnemosyne - Bizarro, mas interessante!

     Pois é, andei sumido. Mas isso não é ruim não, acontece que se for para postar qualquer coisa é melhor não postar não é mesmo. Estava observando como alguns blogs simplesmente 'enchem lingüiça', quando na verdade, deveriam estar gerando conteúdo e informação. Bom, mas cada um com o seu cada um. Hoje vim falar um pouquinho do que que andei vendo e claro, recomendar algumas coisa pra vocês.

     Bom, vamos começar por anime. Vi recentemente, uma série de OVA chamado Mnemosyne. Trata-se de um anime bem diferente de muitos que já vi. Talvez por quase não ver animes neste estilo, mas de alguma forma, achei deveras instigante.  Indo contra o tradicional mercado de animação japonês, onde uma mangá de sucesso vira anime, Mnemosyne veio do anime e virou mangá, com arte de Miss Black para a revista Comic Valkyrie, em Maio de 2008.

     O plot principal do anime gira em torno de Rin Asōgi e Mimi, uma dupla de investigadoras nada normal. Elas aceitam os mais variados casos, indo desde resgate de animais até os mais macabros casos de assassinatos. Rin é viciada em Vodca e tem uma personalidade bem interessante e realista, se comparada a muitas personagens que vemos atualmente. Ela é uma personagem profunda e o diretor Shigeru Ueda soube apresentá-la e explorá-la de uma forma bem especial, sem tornar a personagem egocêntrica. Já Mini teve menor destaque, servindo mais como uma mocinha que precisa ser salva. 

     As duas ajudam um rapaz chamado Kouki, e desde então suas vidas mudam completamente. Elas o ajuda, e mais adiante na história, percebemos que os personagens aqui não são jogados a esmo na história, todos tem sua importante participação. O enredo do anime passeia por diferentes gêneros, o que mais me fascinou. Temos magia, terror, drama e até suspense quase policial, tudo desenvolvido com excelência e maestria pela direção e roteiro. 

     Apesar de já ter lido muitas críticas ao anime, acho que vale sim uma espiada. Uma coisa é certa, depois de ver o primeiro episódio, vai querer ver o segundo, e depois as coisas vão esfriando no anime. Se você criar grandes expectativas a respeito do fim, irá se decepcionar, no entanto, que fim seria mais apropriado aqui. Achei o final coerente. Sim, poderia ter sido pior, no entanto não foi tão ruim. Recomendo. São apenas 6 OVAs e dá pra ver neste final de semana, então. Corra para assistir!

     Mas para compreender bem a série de 6 OVAs que compõe este anime deve-se ter conhecimento da lenda que serve de pano de fundo para ela. Na cidade onde ocorre os fatos desse anime, há uma árvore gigantesca, invisível aos olhos humanos. Esta árvore solta esporos constantemente, que no anime são chamados de 'esporo do tempo'. Esse esporo, quando toca um ser humano, caso seja uma mulher, se tornará imortal, mas caso toque um homem, ele se tornará um anjo, cujo o único intuito é transar e devorar sua parceira, e claro, consumir se esporo do tempo. 

     Não recomendo este anime a menores. Não se trata de um hentai, mas se os personagens tiverem de transar, eles vão. A violência não é excessiva - depende do se grau de sensibilidade -  mas ela está alí, junto com  fã-service e e muita ação. Não julguem o anime por isso. Se tens uma mente aberta, veja. Se não tens, veja para que se abra, pois o anime vale muito a pena.

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Expediente:

Nome: Mnemosyne (2008)

Diretor: Shigeru Ueda

Estúdio: XEBEC

Duração:  46 min

Gênero:  Mistério / Terror / Sci-Fi

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Saint Seiya OMEGA - Episódio #1

     Assistindo a esse primeiro episódio de SSOmega, senti um djavú gostoso, de algo que presenciei na minha infância. Sim, toda aquela empolgação de alguém que está aqui pra proteger e lutar. É clichê sim, mas e daí. Estou comentando a franquia de maior sucesso que já vi desde que era garoto, uma franquia animada que explodiu em vários lugares do mundo e que vejo sim a possibilidade de explodir de novo.

     Com uma nova pegada, Os Cavaleiros ressurgem para uma nova geração. Kouga é o escolhido para levar a euforia da batalha as crianças que ainda não presenciaram o poder do cosmo que rendeu milhões para a Bandai e toda a sua franquia de brinquedos, que deve sim retornar com tudo. Agora as armaduras vem menos detalhadas e um tanto surreais, mas de fato, curiosas e colecionáveis, como não poderia deixar de ser.

     Este primeiro episódio foi muito interessante em aspecto de visual e animação. Como imaginava a animação esta excelente, fluída e de fácil compreensão. Nada de movimentos surreais e batalhas intermináveis. Tudo ocorre de forma lógica (?) e sem muito cortes. As cores e os visuais dos personagens não pecam como acharia que o fariam - se tratando do designer de Yoshihiro. Percebemos também uma nítida menção/homenagem ao traço de Shingo Araki, que infelizmente faleceu no ano passado.

     A abertura vem cheia de homenagens a abertura original e aos personagens da série clássica, nos deixando aquela saudade de heróis que jamais morreram. Ficarei aguardando um crossover, mas acredito que os personagens atuais serão igualmente carismáticos e levaram bem a trama. Um detalhe crucial são as armaduras. Agora elas vem em insígnias (pedras) e não em caixas grandes e pesadas... O que torna tudo muito prático, mas admito, senti um certo incômodo com  isso.

     Neste primeiro episódio temos Seiya salvando Saori do terrível Deus Marte, que quer usar seu cosmo para expandir seus poderes. A batalha é rápida e não se mostra claramente os detalhes. Seiya luta comtra Marte enquanto salva Saori e Kouga do terrível vilão. Logo em seguida temos um salto no tempo, onde Kouga é treinado por Shaina de Ofiúco. Aqui vemos o personagem sofrendo da "simdrome de Shingi" onde não quer se tornar Cavaleiro muito menos proteger Athena, que ele nem sabe que é a jovem Saori, pela qual nutri certa admiração... Não vou dar spoilers. Vocês podem ver o episódio completo logo abaixo. 

     Divirtam-se: