29 de maio de 2012

Site de Helena no ar!

     Acho que todos já estão sabendo de Helena, o novo lançamento da NewPop. Pois é, a arte é da minha querida Simone Beatriz,e eu vou querer tudo que lançar ^-^! Acho a arte dela lindíssima e é uma grande inspiração pra mim. O mangá foi todo baseado no livro Machado de Assis, consagrado autor brasileiro, que sem dúvidas tinha o dom da palavra e relatava a alma humana como poucos. 

                        Sinopse: 

      No Brasil de 1850, o Conselheiro do Vale morre e revela em seu testamento a existência de uma filha ilegítima: Helena. Essa jovem encantadora e possuidora de um segredo entrará na propriedade do Conselheiro e na vida de seu meio-irmão Estácio, mudando-a para sempre. 

      A história nos fala de dilemas familiares e costumes sociais do período pré-república, numa sociedade onde a ilegitimidade carregava consigo um aspecto negativo e as pessoas eram classificadas por suas origens.
     Para visitar o site, que está belíssimo, é só clicar na imagem.^^

Confira: Primeiros Minutos do longa de Blood-C

     Passando para deixar uma notinha rápida. A Yahoo!Japan disponibilizou os 8 primeiros minutos do longa metragem de Blood-C: The Last Dark, só pra deixar agente com  água na boca. Eu gostei! Pelo que pude ver, a animação está excelente e o clima sombrio está alí. Estou ansioso mas não dá pra falar muito apenas por esta introdução. 

     O filme está quase chegando ao cinema, com previsão para o dia 02 de Junho. Produzido pela excelente Production I.G, o longa é aguardado por uns e temido por outros, isso devido a série de TV, que não rendeu o que deveria.  Pra quem não se lembra, toda a franquia originou-se do longa Blood: The Last Vampire, excelente por sinal, e talvez o melhor de tudo que foi produzida da mesma até o momento. O mesmo já rendeu duas séries de TV e um longa em live action. Para conferir os primeiros minutos da animação, clique na imagem acima.

20 de maio de 2012

Artista que você não conhece, mas deveria! #3

     Costumo fazer esse tipo de postagem no começo da semana, mas quando encontrei esta artista fiquei de queixo caído. A arte digital está tomando cada vez mais destaque no cotidiano de todos, seja em banners ou outdoors,  ela está por toda a parte. A vida fica mais colorida se a arte permeia a nossa rotina, tornando-a mais interessante. 

    Navegando um pouquinho (tá navego muito¬_¬), descobri esta artista talentosíssima, que consegue nos passar toda a  expressão da sua arte, através dos mais variados brushs existentes e programas de edição e tratamento de imagens. A Alice tem trabalhos incríveis e encantadores, indo desde preto e branco até a personagens de filmes populares. Vamos a uma pequena amostra da arte da moça.
     Para conhecer outros trabalhos da artista, prestigie sua página no DA clicando aqui. Uma ótima semana para todos!

Cinsiderações finais - Blood-C

     Pois é pessoal, quando soube que sairia Blood-C e com um dedinho de CLAMP, admito que fiquei eufórico. Afinal sou fã confesso das meninas (tá, senhoras) e nunca deixaria de dar uma olhadinha em qualquer coisa que fizessem. Eu baixei todos os 12 episódios e devorei em dois dias... Conclusão: decepção.

    Tá, deixa que eu explique. Pra começar o traço está bom e a animação da production I.G também, mas cadê o Clamp de X-1999 e outros tantos sucessos? O roteiro é razo e tudo se mostra realmente nos dois últimos episódios... Uma trama que foi muito mal explorada e com uma animação que sofreu censura na TV pelo excesso de violência. O CLAMP apelando pra violência? Isso mesmo, e no pior sentido da palavra. Só pra citar, até em Elfen Lied a violência é mais bem explorada, sem cair levemente nas teias do “Gore”...
  A personagem é a mesma Saya da Série original (Blood+), no entanto, ela recebe medicamentos e sofre lavagem cerebral, para que se comporte como uma garotinha colegial comum. Ela vai cantando pra escola e os episódios são metade cotidiano, metade luta, sendo de certa massante e monótono em alguns momentos...Acho que foi bem leve mas com momentos tensos, do jeito que gosto, no entanto os personagens são razos e muito mal explorados, sim. Eles não são assim o tempo todo. A impressão que se tem, é de as roteiristas fizeram como nas novelas globais, tentando explicar ou decidir tudo na 'última semana', deixando assim, um desfecho bem insatisfatório.

     Chegando no final, a violência extrapola os limites e se torna explicita a ponto de te deixar enjado... Já eu fiquei triste. Pela primeira vez vi o CLAMP se distanciando daquilo que sempre confiei no trabalho delas, a sutileza. Ah sim, não estou exigindo sutileza em uma série que tem uma pegada de terror, só poderia ter sido uma violência melhor trabalha, de forma a não ser censurada na própria TV  japonesa.

Apesar de querer fazer uma série com pitadas de terror, os cenários eram sempre muito iluminados e freqüentemente a ação e retaliação dos monstros, eram feitas a luz do dia, quebrando definitivamente o contexto de terror. Obviamente eles deram um motivo para que isso ocorresse - Não haviam pessoas na cidade... ¬_¬ Vi alguns reclamarem da falta de vampiros , no entanto, pelo que vi no longa que originou a saga, não há vampiros e sim criaturas que comem e bebem do sangue humano, assim como foi mostrado no anime com o nome de 'Furikimonos'. Aqui as criaturas tem formas variadas e conseguem se comunicar com a saia em determinados momentos.
     O cachorrinho misterioso merece ser citado. O estranho é que o cachorrinho não tem importância alguma na série e nem colabora para o enredo, como se tivessem se esquecido do mesmo. Será que deixaram ele como gancho para uma segunda temporada ou melhor, para o longa? Em determinado momento, onde ele conversa com a Saya, ele diz ser dono de uma loja e que realiza desejos...Isso não te remete a algo? Nos últimos segundos ele diz ter realizado um desejo de Saya, mas que realizará mais um... Desculpem, mais foi impossível não compará-lo a Yuko Ichihara, afinal, no Clamp não existem coincidências... Em um determinado momento, o cãozinho diz também que ter aquela forma era sua condição atual... Bom, nada de ficar aqui divagando, né...Vejam e julguem vocês mesmos.

   Ainda assim, eu recomendo. Afinal só vendo vocês vão poder comprovar  que digo, ou não. Estou me segurando pra não deixar a minha paixão pelo CLAMP ser afetada por esta animação, que bem ou mal, não é 100% delas, então ainda que critique, tenho a consciência de que elas foram parceiras de terceiros aqui. 

11 de maio de 2012

A Casa dos Sonhos

     Estava pensando em falar de outro filme aqui hoje, mas não posso ignorar o filme fantástico que vi ontem. A Casa dos Sonhos (Dream House) com direção de Jim Sheridan (Em Nome do Pai , O Lutador) é sem dúvidas um dos melhores suspenses que já pude conferir. Já havia ouvido algumas críticas, e peguei o filme sem maiores expectativas, e no fim, me deparo com um filme sensível e com uma mensagem cativante, de que cedo ou tarde, teremos que vencer nossos fantasmas internos e seguir adiante ainda que eles nos pareçam reconfortantes.
 
     A trama parece básica no começo, com Will Atenton, um renomado editor, deixa seu emprego em Manhattan; para passar mais tempo com a sua família, em uma nova e espaçosa casa, em um bairro nobre de Nova Inglaterra. Eles estão felizes, mas não demora muito para que descubram que sua casa, foi palco de um terrível assassinato familiar. Mãe e filhas foram mortas. O assassino esta solto, e pelo decorrer dos fatos, eles suspeitam que ele possa estar rondando a casa. Will começa a investigar, e tudo indica que o assassino foi o próprio Pai. Vizinhos e policiais não ajudam nem gostam de comentar o fato, e logo somos bombardeados com um twist surpreendente na história....
     Eu tenho de parar por aqui. O filme é surpreendente e não cabe a mim estragar a surpresa. Será que Will vai conseguir descobrir quem morava na casa antes dele? O criminoso vai retornar para repetir a dose? Gente, corre pra ver este longa, que vale 92 minuntos de atenção, acreditem!
 
     Sei que a interpretação de um filme cabe apenas ao espectador, no entanto, a impressão que tive não poderia ser a melhor. Vou encerrar para não entregar nada aqui. Abraços e uma ótima semana.
              

10 de maio de 2012

CLAMP + New Pop = Qualidade!?

     Quase que eu me esqueço de comentar aqui, os novos mangás do CLAMP que estarão em nossas bancas em breve (ou não). Em Abril, a editora New Pop anunciou que vai publicar 4 títulos do grupo. Geralmente a editora faz um bom trabalho e eu espero contar com um material de qualidade, afinal, não dá mais pra ter os mangás do Clamp com a qualidade ridícula que estávamos tendo até agora: papel de qualidade lamentável, periodicidades duvidosas e traduções abrasileiradas.

     Os títulos anunciados foram: Watashi no Suki na Hito, Shukaden, Niju Menso ni Onegai e o já esperado Gate7, o mais novo trabalho do grupo.

     Watashi ni Suki Hito: Eu adoro este, e admito que é o que mais aguardo. Trata-se um um volume único, contendo 13 histórias, cada uma com uma protagonista diferente e todas envolvendo o mesmo tema: Relacionamentos. São histórias curtas, de 7 a 8 páginas, recheadas de muita sensibilidade e um belíssimo e leve traço. Há quem diga que há histórias biográficas aqui, o que não duvido muito... Mas acho pouco provável.

     Esta compilação é de fácil digestão e acredito que obterá sucesso, por conter histórias leves e agradáveis, ótimas para serem lidas a qualquer momento. Espero que a New Pop trate esta obra com o carinho que ela merece. E que publiquem a única história colorida do encadernado em cores e não tons de cinza, que aliás é belíssimamente colorida em aquarelas - Quem acompanha o blog do Estúdio sabe que adoro esta técnica.

     Shin Shukaden:  É um oneshot incializado em 1992 e finalizado em 1994 do estúdio CLAMP e publicado pela Hakusensha. Tem como base o folclore coreano. Além do oneshot, a obra possui um CD Drama cujo encarte possui um mini capítulo (entitulado como A Hora do Almoço) e um outro entitulado Koujin, cujas únicas faixas são de mesmo nome (Koujin cantada e instrumental). Particularmente só conheço o CD trama, ou melhor, o encarte ilustrado. É mais um trabalho belíssimo e divertido, que vale muito ser lido, em especial pela comédia^-^..

     Niju Menso ni Onegai: Akira Ijuin, um estudante do primário da Escola CLAMP, e a verdadeira identidade d’O Acrobata, o Ladrão das Mil Faces. Suas duas mães querem que ele siga o ofício de seu pai (ladrão) e vivem pedindo que ele roube objetos. Uma noite, ele entra no quarto de uma menina quando fugia da polícia. Utako Okawa convida-o para tomar chá, e acontece o inevitável: ela se apaixona por ele. E o que acontecerá quando as mães de Akira pedirem que ele roube o presente que Utako ganhou de aniversário? 

     A história é bem desenhado como de costume, e tem um salto de tempo bacana no final. Não vou contar nada para não estragar para quem não leu, mas acho que vale acompanhar este lançamento, apesar de não ser o meu favorito.Gosto muito do final-feliz da história e a forma como os personagens se resolvem sem muitas firulas.

     Gate7: "Entre o nosso mundo consciente que está despertando e estado subconsciente de sono, existe um plano de sonhos lúcidos ocultos de forma tênue. Enquanto o estado consciente pertence aos indivíduos, o plano escondido de sonhos é compartilhado por todas as mentes humanas do passado, do presente e do futuro. Poucos já possuíram o poder para entrar neste lugar por sua própria vontade, onde uma guerra está sendo feita para controlar o mundo que está despertando. Nossos desejos e vontades mundanos não são nossos, mas sim estão sob a manipulação destes mestres dos sonhos não vistos. O herói de Gate 7 é Chikahito Takamoto, um colegial vindo de Tokyo e Hana, filha de uma sacerdotiza. Sua personalidade pacífica dá a ela o autocontrole para agir no reino escondido. Mas Hana só pode chegar nele por meio da estranha fera que age como seu totem no mundo dos sonhos e como sua companhia na jornada para confrontar os manipuladores da nossa realidade!”
     Eu sempre torço o nariz quando vejo o Clamp metido com Shonem, mas aqui tenho que admitir - elas estão indo bem. Até onde li da história, foi muito do meu agrado, sem falar no traço novo delas, que está belíssimo. Eu aposto no sucesso da série em especial por aqui.
     Bom, eu sou fã do CLAMP e vou adorar ver estes trabalhos maravilhosos pintando por aqui. Entre muitos outros, gostaria que trouxessem também Suki Dakara Suki, Wish, Clover, Koi... Pela New Pop vale a pena esperar. Vamos aguardar para ver o que a editora vai oferecer em termos de tradução, adaptação e qualidade gráfica. Torcendo aqui para que seja material de primeiríssima qualidade, da forma como o CLAMP merece ser publicado.

7 de maio de 2012

Artista que você não conhece, mas deveria! #2

      A internet é acusada por muitos por disseminar conteúdo ruim e de má procedência. No entanto, há muito de bom na internet, em especial se você tiver discernimento suficiente, para filtrar o lixo digital que chega até você.

     Navegando mais um pouquinho neste último final de semana, eis que encontrei mais um grande talento artístico: Julie Dillon. Com uma diversidade de temas, ela discorre entre fantasia e ficção, criando verdadeiras obras de arte digital. Seus dragões e paisagens são simplesmente de encher os olhos. A ilustradadora está no auge dos seus 30 anos e reside nos EUA.  Bom, chega de papo, visite o site dela!