29 de setembro de 2015

Yami no Matsuai - Mangá Arte

        Na vida, encontra-se poucos mangás que você pode apreciar, como realmente sendo uma obra de arte. Sim, tudo é arte, mas alguns, de traço tão rebuscado e caprichados, que dão gosto de se ler, tocar, e até cheirar {ah, cheirinho de mangá novo}.

      Yami no Matsuai, eu adquiri num sebo virtual. Quando vi e por um preço tão acessível, não pensei duas vezes. Eu desejava, há tempos, ter em mãos um trabalho da Yoko Matsushita e valeu muito a pena.

      É um trabalho forte em determinado aspecto. Vemos abuso sexual, mortes... O lado psicológico é bem trabalho e tem algum humor também. 
     A trama, gira em torno de um jovem detetive chamado Tsuzuki Asato, que em uma divisão especial, tem que investigar mortes estranhas, e que envolva o sobrenatural. A história começa com a chegada de um ajudante para Asato, o jovem e mal humorado Kurosaki Hisoka... Aí que a trama deslancha. 
      O bacana, é que tudo tem uma carga sentimental muito forte, de muito sofrimento, envolvendo superação e força dos protagonistas. Gente, tem animação de 13 episódios e vale muito a pena ver. Mata ne.

Loveless - Minhas impressões

      Eu conheci Loveless pelo anime, quando eu estava atrás de bons animes no estilo Shonen-Ai para assistir. Realmente isso faz muito tempo, e me lembro muito pouco do que vi na época. Me deixou boas impressões. lembro das lutas, e achava tudo o máximo, o que me  confundia era a relação do protagonista com o irmão... Acho que tramas incestuosas me incomodavam, mas de certo era puro preconceito meu. 

       O traço de Yun Kouga é bacana, mas não me cativa. Os olhos {não só os olhos} são simples e sem detalhamentos delicados  que geralmente vemos em obras Shonen-Ai. Talvez ela estivesse no início de sua carreira quando iniciou com Loveless, não sei, mas sinto como se estivesse lendo um doujinshi.
     As ilustrações coloridas também não são satisfatórias. Parecem fanarts, e o uso da pintura em degradê me parece falho. A New Pop fez um ótimo trabalho com a qualidade da capa, gramatura do papel... Se eu fosse fã, de fato estaria contente, sem dúvidas. 
       A história é boa, e o roteiro compensa muito, mas não me pegou como gostaria. É necessário lembrar que estou me baseando na edição 3. Talvez, começando da forma correta, seja mais envolvente. Por fim, abandonei, e esta minha edição já tem novo dono, pois será brinde em meu outro blog, o Estúdio Tatsu. Espero que o nov@ don@ goste mais do que eu. Mata ne. 

Adiando o Fim do Mundo


      Acabou gente. Há algum tempo Evangelion {Shin Seiki Evangerion}chegou ao seu climax... Infelizmente o mundo não acabou, e tudo que eu desejava é que fosse no mínimo, tão bom quanto o filme The End of Evangelion, que deu um final mais digno e legítimo ao anime. No período de lançamento, os dois últimos episódios foram muito criticados pelos fãs e pela crítica, o que deu origem ao longa. 

     Eu acompanhei tudo que pude, em especial os mangás, que chegaram ao seu ápice no volume 28, que encerra de vez a franquia. Shinji, diante de Ayanami e o mar de LCl, busca dentro de si a resposta para que o mundo, da forma que conheceu, ainda permaneça, existindo. 

     Seus diálogos com Ayanami me emocionaram... Seria então uma despedida? Shinji toma a decisão cabível, e se permite um novo começo. Tudo será diferente daqui pra frente. Shinji decidira ter amigos, conhecer Asuka de forma diferente e menos competitiva e por fim, os Evas não foram um sonho, e sim, uma história ainda obscura para a humanidade. Agora são apenas imensos monumentos, desconhecidos e enigmáticos.
     Ainda temos um extra com a Mãe de Shinji, Yui Ikari. Momentos do passado... e onde finalmente, temos um pouquinho de uma nova personagem, Mari Makinami Illustrious, que aparece nos longas recentes de EVA... Mas péra, se ela foi amiga de faculdade de Yui, como pode aparecer nos filmes recentes com aparência tão jovial?

       Sadamoto Sensei, na "Palavra do Autor", demostra interesse em continuar trabalhando, e diz considerar um milagre poder estar trabalhando com a mesma coisa depois de 20 anos. Realmente, não é qualquer mangá que dura tanto, e depois de inúmeros hiatos, chegamos a uma conclusão. Foi bom enquanto durou, e ainda temos os longas que estão sendo produzidos. Já estou com saudades. 

18 de setembro de 2015

Tributo a Dragon Ball Z

      Dragon Ball teve alguns filmes contraditórios e alguns até catastróficos, como o "Famoso" Evolution, que nivelou por baixo toda a franquia, criando um lixo comercial tão grande que mal pagou os {De}feitos especiais utilizados alí. Mas um grupo de fãs, decidiu fazer um filme digno ao sucesso de Akira Toriama, criando todo o universo em CG. 

     Os caras são experientes, e através de pequenas animações, estão deixando a todos loucos de ansiedade para conferir esta novidade. Goku e Majin Boo foram os primeiros a aparecer, com visual realista e animação fluída, eles mostram que não estão pra brincadeira e que vieram pra mostrar serviço. 
    Realmente fiquei curioso com o que está por vir, mas dá pra ver que será coisa muito boa e profissional. A Equipe DBZ Tribute: Javier Zumaeta, Bruno Camara, Danilo Athayde, David Mourato, Thomas Lalande, Moize Opel e Marcus Headges. Todos eles sabem bem o que estão fazendo, e quem sabe não surge aí um novo Estúdio de animação? 
     Pra quem quiser ver os mini-trailers, entre no DBZ Tribute e deslembre-se com tanta perfeição. Realmente vale muito a pena. Estarei aguardando o lançamento deste projeto. 

Abertura de EVA rende 100 milhões por ano

      A escritora da famosa abertura de EvangelionNeko Oikawa, recebe cerca de 100 milhões de yenes por ano devido a Zankoku na Tenshi no Thesis. Isso devido aos royalties, já que a música é popular nas máquinas de Pachincko e em karaokês. Nossa cara, ela tá com a vida ganha... 
       Apesar do grande sucesso de sua canção, ela afirma nunca ter assistido ao anime, e que a música ficou pronta em cerca de duas horas apenas. Incrível não é!? Eu, no lugar dela, ficaria curioso, para ao menos ,conhecer o anime.
Fonte: EvangelionBR

Projetando Guerreiras

     Olha que máximo. Esta semana encontrei estas imagens interessantes. São estudos feitos pelo Clamp, para a criação de nossas amadas Guerreiras Mágicas de Rayearth. De todas, apenas Umi Ryūzaki se assemelha com o designer escolhido para a série, mas Hikaru e Fuu mudaram bastante. 

     De cara, Hikaru lembra uma releitura {ou seria reciclagem} de Ashura, de RG Veda. Mas por outro lado, assemelha-se demais com Chun Hyang de Shunkaden. Pra mim, é apenas Hikaru de cabelos soltos e sem as típicas tranças e algumas modificaçõezinhas... Mas ela é lida de qualquer forma né?!♥
        Pelo que entendi. A Nakayoshi anunciava a novidade que estrearia em breve, mas que ainda estava a passar por lapidações. Gente, amo esses bastidores, nem tudo nasce "redondinho" como a gente imagina. Muitas alterações são feitas até que chegue a um resultado final. 
      Olha aí a Naoko dividindo a página com o Clamp. Como não se render ao Shoujo né!? Tudo tão lindo e sedutor. Esse traço me fascina. Abraços e tenham um ótimo FDS. 

13 de setembro de 2015

A Evolução {?} do traço Clamp

       Conheci o estilo do Clamp a anos atrás, quando tive a honra de ter em mãos um das edições da extinta Anime>Do, revista informativa voltada ao público otaku, ávido por novidades de seus animes favoritos, já que na época, a internet não era assim tão difundida. Realmente o papel dessas revistas foi inegável para a formação de toda uma geração otaku, coisa que fãs atuais nem imaginam, ou se importam. 
     Vendo aquelas ilustrações belíssimas e incrivelmente rebuscadas, minha paixão pelo grupo só foi crescendo, e logo me tronei grande fã dessas mulheres maravilhosas e tão versáteis, com trabalhos variados e interessantes em seu vasto conteúdo. 
      Algo que vem me chamando a atenção é a estilização do estilo delas, que a cada ano vem ficando mais simplificado, por motivos que realmente desconheço. Entendo que hoje, mais atarefadas e com vasto acervo de obras em hiato, elas tenham muito trabalho e simplificar pode ter sido a alternativa mais simples para produzir com mais intensidade, mas isso justificaria? 
     O mercado japonês é cruel, e se seu traço não evolui você fica sim pra trás. Mas qual seria o significado de evoluir afinal? Encontrar a forma mais rápida e fácil de expor seus traços? Buscar uma identidade visual única e marcante? Ou ter um trabalho gráfico cada vez mais estilizado e competente?
        Gosto e continuo admirando enormemente o trabalho do Clamp, e obviamente as alterações em sua identidade visual não irão me afastar deste, que pra mim, é um dos melhores estúdios shoujo do Japão. Amo o traço rebuscado que elas elevaram a um nível belíssimo na década de 90, mas os personagens longilíneos de Holic e Tsubasa, e os traços rápidos e pouco trabalhados de Lawful drugs, realmente me desconcertam. Mas suas histórias únicas e de conteúdo tão extenso realmente me seduzem. Que elas nunca percam esta essência. Ótimo Domingo pessoas.