1 de novembro de 2016

Birdy The Mighty

        Dai você conhece determinado anime, por acaso, e fica se perguntando por que nunca ouviu falar dele antes. Acontece que a mídia cobre o que é mainstream e geralmente é isso o que você acaba consumindo, apenas aquilo que querem que chegue até você, por ser mais lucrativo ou render mais visibilidade a eles, mas há um mundo maravilhoso que não é mostrado e que só conseguimos acesso assim, por acaso, ou saindo um pouco fora da mentalidade comodista.
          Birdy é uma policial alienígena, ela veio a Terra com a intenção de capturar {eliminar?} bandidos temidos da galáxia. Em meio a perseguição, ela acaba ferindo mortalmente {com uma descarga elétrica absurdamente poderosa} um humano, o estudando Tsutomu Senkawa, que só não  morre no incidente, por ter Birdy, incorporada a seu próprio corpo, preenchendo partes de sua matéria deteriorada. Agora, ambos convivem no mesmo corpo.

            A animação foi dividida em 4 OVA's, todos igualmente bem animados e cheios de ação. Fiquei encantado como a qualidade e a história fluem naturalmente e sem forçação de barra. Birdy tem uma personalidade palpável e crível, sem dizer que seu temperamento fora dos padrões é incrível de se ver. Ela salva o anime facilmente.
         Tsutomu é um garoto padrão da sua idade. Estuda muito e sua maior ambição é passar no vestibular da sua escola. O que no Japão não é nada fácil. A paquerinha de Tsutomu com sua coleguinha de classe poderia ter sido melhor trabalhado, ainda que este não fosse o foco do anime, não estragaria em nada, pelo contrário, seria mais um motivo para torcer pelo protagonista. A relação que ele tem com a família é divertida, e o fato de ter uma habitando seu corpo {transformando ele em uma garota a todo momento, estilo Ramma Meio} se torna o alívio cômico da série.

     Pesquisando sobre a animação, encontrei o anime Birdy: Decode. Este, baseado no mangá de 2003. As diferenças no designer dos personagens é notável se comparado com o OVA. Mas na verdade, o próprio OVA não foi baseado no mangá de 2003 e sim no mangá de 1985. Acontece que Masami Yuki, autor da obra ilustrou apenas um volume do mangá, abandonando-o na revista Weekly Shonen Sunday, na qual retornou em 2003 sendo concluído em 2008. O projeto foi migrou mais tarde para a revista Big Comic Spirits.

        Pra finalizar, eu encontrei por acaso na Internet, e com uma dublagem lindíssima. Caso estejam interessados, pesquisem, creio que não terão dificuldades para encontrar também. Abraços. 

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