
Somos apresentados a Oei e Hokusai. Pai e filha que vivem da arte. Hokusai é um artista nato e sua obra é reconhecida e prestigiada em toda a região de Edo. A relação de Hokusai com a familia é complexa e distante. Separado da mulher, ele mora com a filha, tendo presença constante de um aprendiz. Já sua esposa, mora com sua filha menor, a qual é cega e sofre de uma doença não especificada aqui.
A história segue de forma leve e aos poucos, somos apresentados a cada personagem, que mesmo não sendo muito explanados, são profundos e realistas. As peculiaridades de cada um, deixa a tama agradável. O filme não surpreende muito, e não é lá muito biográfica. A relação de Hokusai e Oei com o sobrenatural, transcorre sem grandes sustos e parece natural e espontânea. Aliás, os casos sobrenaturais são de leve impacto e simples solução, como se tivessem sido colocados alí apenas para dar mais tempo a trama.
O filme não possui nada de excepcional, mas é um longa agradável e rápido de se ver. A relação das irmãs é linda e traz aquela coisa gostosa, dos valores que nos são passados pelas crianças e sua abstração da realidade como um todo. A maior lição, seria de como a vida é curta e da qualidade do tempo que ofertamos, ao estarmos com as pessoas que nos rodeiam. E d como tudo isso é frágil e pouco durável.
Acho um filme válido. Não é uma perca de tempo, mas sim, uma sucessão de valores, que passam tão rápido diante dos nossos olhos, que parece mesmo, a história de alguém sendo contada por um ente querido próximo. Miss Hokusai é sobre laços afetivos e como temos dificuldades em conciliar trabalho e família. Na verdade é bem mais, mas este pequenos deleites, terão de ver por si só.
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